Se a paixão tem algum objecto, ou se é inspirada em algum motivo, torna-se prazer e dor.
Na paixão por algo que desejamos atingir há inerentemente frustração, dor, exigência da continuação do prazer, o medo de não ter esse prazer e a preocupação de evitar a dor.
Assim, a paixão acaba invariavelmente em desespero, dor, frustração e ansiedade.
Por outro lado, existe a paixão sem motivo. Paixão sem nenhuma relação com ganho ou perda pessoal, nem com a exigência de um determinado prazer ou preocupação de evitar a dor…
Esta sim, não tem efeitos secundários negativos!
:-)
Tuesday, March 3, 2009
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ReplyDeleteNa concordo com essa forma de estar, reflectir a vida.
ReplyDeleteMiro Vich !
ReplyDeleteMas a paixão II inclui a componente positiva da paixão I.
É a primeira mas sem apêgo...
É tb mais saudável!
A paixão 2 é uma seca. Não tem cheiro nem toque. Não tem ânsia nem espera. Arrisco e voto na paixão 1 (e se não for correspondida, tenho uma naifa na liga que resolve o assunto)
ReplyDeleteMargarida!
ReplyDeletePercebo o que dizes e compreendo bem, tb sinto na pele. No entanto a paixão 2 depende mais de nós, exige mais de nós, temos mesmo a responsabilidade da nossa própria “felicidade”. Digamos que tem uma taxa de juro mais baixa mas é mais segura…
A paixão 1 é mais circunstancial e depende sempre de factores externos a nós… já não há naifa que me valha… :-) (até ver…)
Concordo plenamente...
ReplyDeleteVá (às restantes) batam-me!
Ok, o que interessa, é que as pessoas se sintam felizes, ou que no seu caminho da vida tenha a felicidade como final.
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